Bike em BH: preguiça e ladeira são coisas muito diferentes

Grupo percorre os 'sete cumes' da capital mineira para mostrar que, com boa vontade, dá para pedalar em todas as regiões de Belo Horizonte

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Letícia Orlandi - Saúde Plena Publicação:21/05/2013 08:30Atualização:21/05/2013 10:39

Ciclistas do grupo de pedal Zoobiker sobem ladeiras do Caiçara: com boa vontade, dá (Alex Rayol / Zoobiker)
Ciclistas do grupo de pedal Zoobiker sobem ladeiras do Caiçara: com boa vontade, dá

Há algumas semanas, o Saúde Plena apresentou algumas, das muitas opções que os belo-horizontinos têm para andar de bicicleta na cidade - mesmo se você tiver medo ou for inexperiente, certo? Pois um dos grupos citados na matéria, o Zoobiker, organizou um passeio que promete jogar por terra – ou pelo asfalto – o mito de que “não dá para andar de bicicleta em BH porque só tem morro”.

Técnicas para subir ladeiras: conhecer bem a relação de marchas da bike para não errar; quando o morro for muito difícil, subir fazendo zig-zag; pedalar pelos menos 3 vezes por semana ajuda na preparação (Alex Rayol / Zoobiker)
Técnicas para subir ladeiras: conhecer bem a relação de marchas da bike para não errar; quando o morro for muito difícil, subir fazendo zig-zag; pedalar pelos menos 3 vezes por semana ajuda na preparação
De acordo com um dos fundadores do Zoobiker, Marcos Pina, a ideia é incentivar o esporte na cidade como alternativa de lazer, saúde e transporte, tirando proveito de tudo que a cidade oferece, inclusive as ladeiras.

No sábado, em seis horas e meia, 28 pessoas fizeram o trajeto entre os sete cumes da capital:

Colégio Batista - 910 m
Nova Floresta - 880 m
Engenho Nogueira - 960 m
Caiçara - 930 m
Santo Antônio - 990 m
Belvedere - 1140 m
Praça do Papa - 1130 m


Para vencer o desafio, o grupo fez um mapa, com auxílio do GPS. Sempre tomando bastante água e parando em alguns pontos para retomar o fôlego, os integrantes contaram ainda com três veículos que acompanharam todo o percurso.

“É claro que algumas subidas são muito fortes, o que nos faz procurar atalhos mais suaves. No final, a sensação de superar os sete obstáculos e conhecer locais em que a maioria nunca tinha pedalado trouxe um resultado muito positivo”, detalha Pina.

Outro resultado do passeio foi confirmar o que os ciclistas já imaginavam: é possível, sim, pedalar a cidade toda, mas é necessária coragem para encarar o volume intenso de carros - que nem sempre respeitam os ciclistas; e determinação para atingir o objetivo.

Veja as fotos do passeio pelos pontos mais altos de Belo Horizonte e confira dicas para jogar (sem cair) a magrela na ladeira:

 (Alex Rayol / Zoobiker)

    • 21/05/2013
    • Passeio de bike pelos '7 cumes' de BH
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