Alunos do Ceama participam do projeto Leitor do Futuro
Crianças conhecem mais sobre a história da comunicação em Brasília e despertam prazer pela leitura
Para conhecer um pouco mais da história da comunicação de Brasília, ver de perto como se faz um jornal e como funciona uma rádio, 23 alunos do Centro Educacional Adventista Milton Afonso (Ceama) visitaram a sede dos Diários Associados na tarde de 16 de abril (quinta-feira). A visita faz parte do projeto Leitor do Futuro, desenvolvido pela Fundação Assis Chateaubriand. O objetivo é reforçar a importância da leitura e apresentar novas possibilidades de profissões.
A turma do 7º ano do ensino fundamental conferiu o trabalho nos bastidores do Correio Braziliense e rádio Clube FM, além de passar pelo Espaço Chatô. "Achei interessante saber que o nome do Correio veio da época em que Hipólito José da Costa fazia o jornal em Londres e mandava para o Brasil", destacou Enzo Gabriel, 11 anos, lembrando um marco do século 19.
Para Ludmila Tavares, 12, a leitura agora ficará mais interessante. "Aprendi muita coisa e já gosto muito de ler", comentou a menina. O colega Gabriel Augusto Machado, 12, ficou empolgado com o caderno infantil Super! "Um caderno para crianças é uma maravilha. A criança quer pensar mais, saber sobre cinema e quadrinhos", observou.
Na avaliação do monitor Erik dos Santos, o passeio tem um impacto forte para crianças que vivem na era digital. "É importante para saberem como tudo começou, com o jornal impresso", ressaltou.
Participação especial
Quem também participou do tour foi a representante comercial do jornal Folha de Boa Vista, do estado de Roraima. Érica Ferreira acompanhou as crianças e ficou admirada com a estrutura dos Diários Associados e a oportunidade oferecida pelo projeto da Fundação aos pequenos.
"As crianças são elétricas e muito conectadas na internet. Acaba que não têm a cultura do jornal no dia a dia. Esse projeto é fundamental para não deixar o jornal impresso morrer, para continuar o hábito de pegar no papel, ler, virar página e não ficar só no celular, como muitos costumam ficar", ressaltou Érica.
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