SARAU CHATÔ

24º Sarau Chatô será uma homenagem a Ucrânia e Paraná

Evento cultural gratuito está marcado para 31 de maio e programação inclui muita música, dança, artesanato e gastronomia


Publicação: 18/05/2017 18:38 | Atualização: 25/05/2017 10:24

 

O laço histórico entre Ucrânia e Paraná é o tema da 24ª edição do Sarau Chatô. Música, dança, artesanato e gastronomia dão o tom do encontro multicultural que celebra a diversidade na quarta-feira, dia 31 de maio, a partir das 19h30, no Hípica Hall. O evento é promovido pela Fundação Assis Chateaubriand e tem o patrocínio da Petrobras.

 

Lá se foram 130 anos desde que os primeiros ucranianos chegaram ao Brasil. O Paraná acolheu a maioria das famílias que partiram dessa parte da Europa em busca de uma vida melhor e mantém, até hoje, a maior concentração de descendentes de ucranianos do país. O 24º Sarau vai brindar a herança de um povo que foi acolhido de braços abertos e cuidou de preservar e compartilhar com os brasileiros uma identidade étnica e cultural de mais de mil anos. Na programação, uma apresentação imperdível da Companhia de Dança Ucraniana Verkhovena, a música emocionante do grupo Viola Quebrada e o talento de artistas paranaenses que exibem o colorido e a alegria dos dois povos em suas obras. A Orquestra Filarmônica de Brasília presta uma homenagem aos dois países com canções temáticas que prometem fazer o público vibrar.

 

Uma união dançante e vibrante

 

No repertório da Companhia de Dança Ucraniana Verkhovena está o Previt, que apresenta ritmos de diferentes regiões da Ucrânia. Os dançarinos seguem a tradição milenar agradecendo e saudando a todos com o pão e o sal, símbolos da riqueza e fertilidade da terra ucraniana. A lista de coreografias também contempla a Hopak Kolo, dança cuja característica principal são os movimentos em círculos, e a Tanetch Zavoyuvannia ou Dança da Conquista. “A Tanetch Zavoyuvannia é uma encenação na qual os rapazes e moças disputam o amor entre si e descobrem que, mesmo em tempos de guerra, amar é possível”, adianta Iza Kozan, presidente da Cia. O cancioneiro brasileiro chega com o grupo Viola Quebrada, que floresceu do desejo de músicos preservarem a canção caipira, de raiz.

 

Os integrantes, que se encontraram em Curitiba em 1997, têm formações musicais diferentes, indo do erudito ao rock, passando pelo jazz e MPB. O elo entre eles? A paixão pela música nativa. O nome do grupo vem de uma canção de Mário de Andrade, ícone do Modernismo brasileiro e pesquisador musical. Os componentes fazem jus ao padrinho, continuam estudando incansavelmente para montar os repertórios dos trabalhos. “A crítica costuma dizer que conseguimos uma tessitura de sons que parece de um grupo de cordas. E realmente buscamos uma delicadeza que ressalta a tão difícil simplicidade nas canções”, revela Marinez Amatti, voz e violão do Viola Quebrada. O objetivo, segundo ela é expor a alma do homem sertanejo com um toque urbano, não por meio de guitarras ou instrumentos plugados, mas pelo trabalho de harmonização conseguido pela soma de diferentes tendências e experiências. O sertanejo também será representado pelos acordes afinados e a voz marcante de Branco DiPaulo.

 

Artes visuais

 

Uma exposição de dois artistas plásticos traz ao Sarau trabalhos coloridos e cheios de simbologia dos laços entre Paraná e Ucrânia. Um deles é o do curitibano Eloir Jr., que resgata memórias inspirando-se nas etnias do Velho Continente. “Procuro demonstrar a convivência harmoniosa das etnias que fazem de nossa terra, uma terra de todas as gentes”, diz. Em seu percurso artístico, Eloir se identificou com a linguagem Naife, que traduz a expressão ingênua da cultura, hábitos e costumes que os diversos povos trouxeram ao Paraná, em harmonia com os ícones do estado sulista, como gralha azul, as araucárias e os pinhões. A artista plástica Carla Schwab também terá obras na galeria do Sarau. Em seu trabalho pode-se observar características notórias de um universo vintage feminino, quase sempre atrelado à construção de um segundo plano que expressa arabescos, aguadas de cores, superfícies planas de luz ou um patch work bidimensional. Ambos se unem por costuras, recortes vazados e tramas pictóricas circulares, que interagem sobrepostas e harmoniosamente com o fundo. Imperdível!

 

28 anos de história – Instituída em fevereiro de 1989, a Fundação Assis Chateaubriand (FAC) é uma entidade sem fins lucrativos que atua em iniciativas empreendedoras nas áreas de cultura, educação, esporte, saúde e turismo. Seus projetos e ações oferecem oportunidades que utilizam o poder do conhecimento para contribuir com o desenvolvimento social e humano de comunidades localizadas prioritariamente nas regiões onde os Diários Associados estão presentes. Por acreditar que uma sociedade melhor é feita com a participação de todos, a FAC trabalha em parceria com organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

 

24º Sarau Chatô

 

Data: 31 de maio de 2017

Horário: 19h30

Local: Hípica Hall - Setor Hípico Sul, Área Especial, lote 8 (ao lado da Sociedade Hípica de Brasília – próximo ao Zoológico de Brasília) Entrada: Gratuita

Classificação indicativa: Livre

Informações: +55 (61) 3214-1379 e sarau@facbrasil.org.br

 

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