23º Sarau Chatô recebe 1,1mil pessoas para ver arte do Peru e Acre
Evento celebrou o colorido e a alegria dos costumes e tradições peruanas e acreanas
O salão do Hípica Hall se encheu na noite da última terça-feira (25/4). Ao todo, 1,1mil pessoas estiveram no local para prestigiar a 23ª edição do Sarau Chatô, realizado pela Fundação Assis Chateaubriand com patrocínio da Petrobras.
A abertura do evento se deu com a apresentação da banda musical do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército Brasileiro, que interpretou o hino do Peru. Em seguida, foi executado o hino do Acre. Acompanhados pelo mestre de cerimônias Jones Abreu, o embaixador do Peru no Brasil, Vicente Rojas, e a representante do estado do Acre, Rachel Moreira, deram as boas-vindas aos participantes do Sarau Chatô.
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Fronteira de amizade
“É uma noite de encontro entre Peru e Acre. Aproveitem nossa cultura, nosso passado, presente e futuro”, afirmou Rojas. Já a representante do Acre agradeceu a oportunidade de apresentar a diversidade da cultura do estado. “Que vocês possam desfrutar dos nossos sabores, arte, riquezas. Peru e Acre estão unidos por uma fronteira de amizade. Que nessa fronteira, vocês sejam muito bem-vindos. Bem-vindos à terra que lutou para ser brasileira, que tem um povo com orgulho de ser brasileiro. Bem-vindos à terra de Chico Mendes e de tantas outras personalidades”, disse Rachel.
Música, percussão e contação de histórias
A festa teve início com a animada música instrumental peruana interpretada pela dupla Viajantes del tempo. A beleza dos movimentos do balé folclórico peruano permeou as apresentações, com diversos números dos dançarinos do Caribeño Dança Latina. Também entrou em cena Karla Martins, presidente da Fundação Elias Mansour do Acre, para uma contação de histórias. Ela dividiu com o público uma obra de Hélio Melo, História de Arapixi. Conhecida como Bruxinha, a poetisa acreana Francis Mary Alves declamou alguns versos e lançou seu livro Flor do Astral.
As tradicionais valses andinas foram entoadas pelos músicos de Jarana Peruana, dirigido por Alex William. Quem também animou o sarau foi a percussão afroperuana do grupo Cajones do Peru. Ambos os projetos são da Embaixada. Para encerrar o evento em grande estilo, o grupo Nossos sons e nossas vozes trouxe uma homenagem ao Norte brasileiro. O cantor Beto Brasiliense relembrou a grande seca que provocou a migração nordestina para a Amazônia e que chegou até o Acre.
Gastronomia, fotografia e artesanato
O público do Sarau Chatô apreciou um cardápio especial preparado pelo El Point Peruano e pela chef Mara Alcamim, que resgatou os sabores do Acre. A exposição fotográfica No caminho dos incas, clicada por Fabrício Zago, trouxe diversas cenas da paisagem andina. Houve ainda uma mostra de artesanato do estado do Acre e uma exposição de discos de várias partes do mundo, trazida pelo Museu do Disco de Vinil. “Queremos chamar a atenção para preservação dos discos de vinil. Existe uma casa em Brasília que preserva esses materiais para o pessoal poder curtir essa história cultural”, revelou Janete das Graças, presidente do museu, aberto à visitação no Guará.
Brindes
Outra surpresa foi o sorteio de brindes, que teve como ganhadores Simaria Queiroz, Carlos Eduardo Fernandes e Ieda Coelho Bezerra. Próxima edição: Ucrânia e Paraná Já está programada a próxima edição do Sarau Chatô. Será em 31 de maio, com uma homenagem às culturas de Ucrânia e Paraná. Também no Hípica Hall. Aguarde!
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