ESPORTE E CIDADANIA

Teatro de mamulengos anima alunos dos Centros Olímpicos no Vila Brasil

Pintura de xilogravuras e aulão de capoterapia também movimentaram os pequenos em viagem pela cultura do Nordeste brasileiro


Camila de Magalhães -

Publicação: 14/12/2015 15:56 | Atualização: 14/12/2015 16:17

 (Fernanda Manara/FAC/D.A Press)


Os fantoches típicos do teatro nordestino foram o que mais chamou a atenção de crianças como Darah Muniz Mendes, 10 anos, aluna do Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia, neste domingo (13/12). Pela manhã, ela e um grupo de alunos das unidades esportivas de Ceilândia (Parque da Vaquejada) e Samambaia participaram da programação especial para crianças no evento Vila Brasil – Edição Nordeste, no Parque da Cidade, em Brasília. A iniciativa voltada para o público infantil foi uma parceria entre a Fundação Assis Chateaubriand e a R2 Produções.

 (Fernanda Manara/FAC/D.A Press)
A maioria dos pequenos nunca havia assistido a um teatro de mamulengos. “Achei muito legal e engraçado”, comentou Darah, que também caprichou na pintura coletiva de uma tela com xilogravura assinada pelo consagrado artista pernambucano Jô Oliveira. A garotada também teve a oportunidade de colorir desenhos típicos da literatura de cordel, impressos no caderno Super! do Correio Braziliense. “Muito criativas as coisas que tiveram por aqui”, observou a pequena.

Outro ponto alto foi a atividade de capoterapia, liderada pelo professor Márcio Tavares, da equipe pedagógica da Fundação Assis Chateaubriand no Centro Olímpico e Paralímpico de Ceilândia. O mestre conduziu o som dos berimbaus e atabaque, além dos passos e gingado repetidos pelos alunos nessa mistura de capoeira com terapia alternativa, que beneficia pessoas de várias idades.

Memória afetiva

A ideia do Vila Brasil foi propor uma reflexão em solo candango, reconectando os brasilienses com os estados que influenciaram na construção da capital, a fim de despertar a memória afetiva de suas ligações com o Nordeste, região tão bem representada no Distrito Federal.

 

“Sem dúvida, foi uma experiência inesquecível para os nossos alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos. Eles puderam vivenciar a cultura nordestina de uma forma bem lúdica e divertida, num ambiente diferente do que estão acostumados, com uma estrutura inovadora. A oportunidade agregou mais referências e novos conhecimentos à formação dessas crianças, que vivem em regiões administrativas carentes do Distrito Federal”, destacou Fernanda Manara, analista de projetos da Fundação Assis Chateaubriand.

A programação do evento abrangeu vários públicos e seguiu até a noite, com diversos shows, feira de artesanato, grafite e oficinas. O Vila Brasil foi uma realização da Secretaria de Cultura do DF e Secretarias de Turismo do Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. A produção teve a assinatura da R2 Produções, Carlos Constrantino e Km Eventos.

 

 (Fernanda Manara/FAC/D.A Press)

 

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