FORMAÇÃO INTEGRAL

O papel do assistente social e pedagogo no desenvolvimento de jovens

Profissionais realizam importante trabalho no processo de educação e fazem a diferença em comunidades em vulnerabilidade social


Camila de Magalhães -

Publicação: 28/05/2015 16:30 | Atualização: 28/05/2015 16:29

Franciane da Cunha: 'Às vezes, eles não têm ninguém para ouvir o que sentem e a gente está ali. Tentamos acolhê-los e ver a melhor solução possível.' (Foto: Ana Karina Gregório/FAC)
Franciane da Cunha: 'Às vezes, eles não têm ninguém para ouvir o que sentem e a gente está ali. Tentamos acolhê-los e ver a melhor solução possível.' (Foto: Ana Karina Gregório/FAC)

Fabiana Magalhães escolheu a profissão de assistente social pelo prazer de contribuir com a mudança de vida das pessoas. Ela faz parte da equipe multidisciplinar da Fundação Assis Chateaubriand e convive diariamente com diversas histórias que a fazem crescer e se sentir útil na sociedade.

A rotina de trabalho dela é fortemente interligada com pedagogas e psicólogas, que atendem jovens em conflito com a lei, pessoas com deficiência que precisam de acompanhamento específico, pessoas em situações de desordem social, segregação, conflito familiar, problemas de dependência química, violência doméstica e até abuso sexual.

Assistentes sociais como Fabiana e pedagogas como Franciane da Cunha, também da Fundação, têm um papel fundamental no processo da educação de jovens de comunidades em vulnerabilidade social. O foco é no lado psicossocial.

"É muito bacana ver a transformação dos meninos. Apesar das condições adversas, como falta de recursos e de vínculos sociais, conseguimos inseri-los melhor na escola e mostrar outros caminhos. No caso dos jovens que cumprem medidas socioeducativas, a garantia que podemos dar é o respeito, acesso aos direitos e à prática esportiva", destaca Fabiana Magalhães. "A gente consegue fazer um bom trabalho. Dar dignidade, autonomia e empoderamento para as pessoas leva a uma transformação cultural, social e até econômica a médio e longo prazo”, observa.

A pedagoga Franciane conta que as famílias a veem como um ponto importante de apoio fora da escola. Segundo ela, a ausência dos pais na evolução escolar das crianças prejudica o desenvolvimento nas aulas. “Às vezes, chegamos a fazer uma visita à escola para ver como é o rendimento do aluno e depois montamos um planejamento de estudos com a mãe e o pai. Muitos acham que só a escola é suficiente, mas a gente orienta que os pais deem um apoio maior em casa também”, ressalta.

O trabalho também compreende dicas de como organizar o tempo para conciliar atividades esportivas, escolares e de lazer. “Aqui também podemos ajudá-los a ter um melhor desempenho. Às vezes, eles não têm ninguém para ouvir o que sentem e a gente está ali. Tentamos acolhê-los e ver a melhor solução possível”, afirma Franciane.

 

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