A cidade da superação
Moradores da Estrutural contam com acolhimento de centro esportivo como alternativa para sair das ruas e evitar contato com drogas
Muito já foi feito para melhorar a infraestrutura da região. Porém a realidade ainda é dura para muita gente. O saneamento básico ainda não chegou a todas as casas, muitas ruas não receberam asfalto, algumas áreas ainda são irregulares e têm ocupação desordenada, como a invasão Santa Luzia.
Uma constatação que preocupa são os altos índices de criminalidade. Famílias convivem diariamente com a violência. Crianças e jovens são aliciados pelo mundo das drogas. Traficantes dominam vários locais e são responsáveis pelas chamadas redes de proteção de suas áreas. Todas essas questões afetam o modo de vida das pessoas que moram ali.
Grande parte das famílias é chefiada por mulheres. Elas representam 52% da população local, de acordo com o PDAD 2015. Verifica-se ainda uma ausência da figura paterna. As mães precisam trabalhar e acabam deixando os filhos em casa sozinhos.
Devido a essas adversidades, a comunidade da Estrutural tem sido alvo de uma série de projetos sociais. E um dos principais espaços de acolhimento para crianças e jovens no contraturno da escola é o Centro Olímpico e Paralímpico da Estrutural. A unidade esportiva também atende adultos, idosos e tem atividades específicas para pessoas com deficiência, de todas as idades, a partir de 4 anos.
O trabalho, feito em conjunto pela Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer e pela Fundação Assis Chateaubriand, vem transformando para melhor a vida dos frequentadores do Centro Olímpico e Paralímpico, que oferece gratuitamente diversas modalidades esportivas, cursos de qualificação social, apoio psicossocial, além de lanche para uma parte dos alunos.
Muitas das pessoas atendidas pela Gerência de Apoio Social do Centro Olímpico e Paralímpico são encaminhadas por conselhos tutelares e centros de referência em assistência social. “Nosso objetivo aqui, além de atender o aluno, é fortalecer a família para que ela possa se sentir mais empoderada. O impacto desse atendimento é muito bom. A gente não tira ninguém da vulnerabilidade, mas fortalece as famílias, contribui para o desenvolvimento, socialização e resgate da cidadania. Percebemos que, se eles não estivessem aqui, estariam usando drogas, à mercê de traficantes”, revela a assistente social Maria das Graças Tolentino.
Acompanhe nossas novidades nas redes sociais:
www.facebook.com/esportecidadaniadf
www.facebook.com/fundacaoassischateaubriand
www.twitter.com/fachateaubriand
www.linkedin.com/company/fundação-assis-chateaubriand