Conhecido nacional e internacionalmente por ter revelado diversos atletas de destaque, o Distrito Federal vem crescendo no quesito esporte. Não há dúvidas de que, para que potencial seja ampliado e mais atletas venham a brilhar, é preciso de investimento na base. E isso começa com a democratização do acesso ao esporte.

O trabalho realizado pela Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer com entidades parceiras nos 11 Centros Olímpicos e Paralímpicos (COP) do DF vem com esse intuito. Hoje, cerca de 50 mil pessoas de Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho se beneficiam com as atividades esportivas e educativas gratuitas oferecidas nos centros. São famílias inteiras frequentando os espaços, também abertos a toda a comunidade para o lazer aos fins de semana. Crianças, adolescentes, adultos e idosos contam com todo apoio para movimentar o corpo e a mente. Pessoas com deficiência têm espaço garantido.

“Quando olhamos para uma criança que pratica atividade física em um dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, sabemos que ela pode não se tornar um atleta de alto rendimento, mas com certeza se tornará um bom cidadão. O que nos move é poder trabalhar para que o esporte se fortaleça cada vez mais como ferramenta de transformação social, retirando pessoas da ociosidade, dando oportunidade para que atletas da nossa cidade tenham condições de competir e que melhore a qualidade de vida de pessoas de todas as idades”, destaca Leila Barros, secretária de Esporte, Turismo e Lazer do DF.

Parceira desse trabalho, a Fundação Assis Chateaubriand faz a gestão pedagógica de 7 dos 11 centros. “Essa ação conjunta, que une investimentos público e privado, vem para ampliar ainda mais os resultados e o impacto social das atividades esportivas nas comunidades. Há 6 anos, nos dedicamos a levar aulas de qualidade, apoio psicossocial e eventos que façam a diferença na vida dessas milhares de pessoas atendidas. É gratificante ver o reconhecimento do público”, destaca Eduardo Gay, gerente de projetos da Fundação Assis Chateaubriand.

Outras políticas públicas no DF beneficiam quem frequenta os centros

O Programa Compete Brasília incentiva a participação de atletas de alto rendimento em campeonatos nacionais e internacionais, com a concessão de passagens aéreas e transportes terrestres. O benefício é aberto a praticantes de diversas modalidades.

Há ainda as parcerias com outros órgãos do governo de Brasília que levam serviços e atividades diversas para dentro das unidades esportivas, como a Mala do Livro, da Secretaria de Cultura; o Programa Saúde da Família, da Secretaria de Saúde; e a Prestação de Serviço à Comunidade, da Secretaria de Política para Crianças, Adolescentes e Juventude; Escola Integral, da Secretaria de Eduacção; e o Centro de Orientação Socioeduactiva (Cose).

Os COP também levam atividades para fora de suas instalações. Há Circuitos de Lazer, realizados em espaços públicos, com atividades esportivas ministradas pela equipe pedagógica dos Centros. Além disso, há o Esporte nas Férias e são organizados torneios esportivos em Unidades de Internação para socioeducandos de 12 a 17 anos. O intuito é contribuir com a ressocialização dos jovens em cumprimento de medida, proporcionando momentos de lazer e diversão.

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