Clínica social de futebol tem espírito contagiante do Real Madrid
Senso de equipe, disciplina e muita técnica deram o tom do treinamento de técnicos do Real Madrid em clínica realizada em parceria com a Fundação Assis Chateaubriand. Crianças de sete comunidades receberam certificados e bolas
Sexta-feira (15/7) foi dia de muita festa e sentimento de conquista para 200 crianças e jovens carentes de Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Estrutural, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Depois de ralar e aprender muito em campo durante cinco dias intensos com técnicos das categorias de base do Real Madri, os alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos voltaram para casa com um certificado considerado valioso, uma bola oficial e o sentimento de missão cumprida. Eles participaram da primeira clínica social de futebol da Fundação Real Madri e Fundação Assis Chateaubriand no Brasil.
O evento de encerramento contou com a participação especial do ex-jogador e ídolo do futebol nos anos 90 Sávio Bortolini, diretor técnico e embaixador das clínicas da Fundação Real Madri no país. “São muitas crianças, vejo a felicidade no rosto delas. É uma emoção muito grande. Eu comecei assim pequeno e sei o que significa o futebol, o esporte na vida de cada uma delas”, comentou Sávio, que distribuiu autógrafos e posou para fotos com a garotada.
O olhar de Vinícius Silva Lima, 13 anos, já dizia tudo. A alegria de estar em mãos com o certificado e uma bola do Real Madrid autografada era contagiante. Para o aluno de futsal do Centro Olímpico da Estrutural, a chance de participar gratuitamente de uma clínica como essa será inesquecível. “Aprendi demais, foi uma experiência ótima. Me aperfeiçoei, aprendi a conduzir melhor a bola e agora vou correr atrás do meu sonho de ser jogador”, disse o pequeno, ao lado da tia e da irmã.
Para a superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, Mariana Borges, o maior legado que fica para os alunos dos Centros Olímpicos geridos pela entidade é o aspecto motivacional. “O espírito de equipe e o trabalho conjunto em prol de um objetivo único certamente trouxeram um impacto grande para a vida deles. Aqui a gente desenvolve não só as habilidades esportivas, mas esse espírito que está ligado ao futebol, o fairplay”, comentou. Ricarda Lima, secretária adjunta de Esporte e Lazer do Distrito Federal, também acredita que a clínica pode gerar frutos e levar os alunos a sonharem não só a se tornarem jogadores, mas futuros professores e grandes cidadãos: “É isso que o esporte faz.”
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