Professores são homenageados por participação nos Jogos Rio 2016
Membros da equipe pedagógica dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF, João Sena e Loreno Kikuchi recebem certificados de honra ao mérito
Encerrando mais um ano de trabalhos pelo desenvolvimento social no Distrito Federal, a Fundação Assis Chateaubriand homenageou nesta terça-feira (27/12) dois profissionais que compõem a equipe pedagógica da entidade nos Centros Olímpicos e Paralímpicos. João Sena e Loreno Kikuchi receberam das mãos do presidente da Fundação, Evaristo de Oliveira, certificados de honra ao mérito em reconhecimento ao importante trabalho desenvolvido nos Jogos Rio 2016.
Técnico do programa Futuro Campeão de atletismo no Centro Olímpico e Paralímpico de Sobradinho, João Sena esteve nas Olimpíadas do Brasil como treinador do filho, o atleta Caio Bonfim, que quebrou todos os recordes brasileiros e ficou a 5 segundos do bronze na prova de 20km da marcha atlética, terminando em quarto lugar. Foi a terceira vez que Sena esteve em Jogos Olímpicos. A primeira foi em Barcelona 1992, acompanhando Carmem de Oliveira, e a segunda foi em Londres 2012, também com Caio Bonfim.
Já Loreno Kikuchi esteve nos Jogos Paralímpicos 2016 como árbitro de bocha. Na época, o professor dava aulas esportivas e de estimulação global para pessoas com deficiência no Centro Olímpico e Paralímpico de Ceilândia – Setor O. Este mês, foi promovido a coordenador na Coordenação de Pessoas com Deficiência da unidade de São Sebastião.
Também estiveram presentes na homenagem a superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, Mariana Borges, o gerente-geral de Centro Olímpico e Paralímpico Márcio Falcão e dois atletas de destaque do programa Futuro Campeão de atletismo em Sobradinho, Lorena Nunes e Max Batista.
Exemplos de dedicação
A forma diferenciada de lidar com os profissionais foi destacada pela superintendente executiva da Fundação, Mariana Borges. “A oportunidade que criamos hoje é um reconhecimento especial aos dois, Sena e Loreno, que são nossos colegas de trabalho e que levam adiante o nome da Fundação Assis Chateaubriand. Reconhecer uma participação especial que vocês tiveram em Jogos Olímpicos e Paralímpicos é exercer na prática o que a gente pensa o ano inteiro. É só com essa valorização, esse respeito, esse carinho, que a gente constrói um time que tem potencial e condição de fazer a diferença na ponta, que tenha a motivação necessária para estar com nossos alunos e fazer com que eles despontem e tenham mais chances de fazer um bom trabalho”, ressaltou Mariana.
Sonho concretizado
Os Jogos Olímpicos são um sonho concretizado, acrescentou Sena. “Nas primeiras vezes, não pude ficar hospedado junto com os atletas. Este ano, eu realmente participei da Olimpíada, fiquei na Vila Olímpica, foi um espetáculo. Fomos para ganhar medalha. Nos preparamos e ficamos a 5 segundos do bronze. Caio (Bonfim) disse que não ganhou, mas na próxima vai ganhar. Esse é o espírito do atleta. Caio deu uma perspectiva aos nossos jovens alunos de que dá para acreditar”, afirmou o técnico. “Treinamos 5 atletas para ir às Olimpíadas. Uma ficou grávida, outro ficou a 1minuto do índice e acabamos levando apenas o Caio. Mas estamos com uma turma boa no Futuro Campeão. Max Batista e Lorena Nunes estão se preparando para as próximas Olimpíadas. O negócio é treinar.”
Experiência inacreditável
Sobre a participação nos Jogos Paralímpicos, o profissional avaliou que a pressão gerada em cima da arbitragem é até um pouco maior do que se fosse como técnico ou da comissão técnica. “É um investimento muito grande feito para os atletas no ciclo inteiro e nós, como árbitros, é que vamos decidir o rumo ou o futuro desses medalhistas. Foi uma experiência inacreditável”, lembrou.
Acompanhe nossas novidades nas redes sociais:
www.facebook.com/esportecidadaniadf
www.facebook.com/fundacaoassischateaubriand
www.twitter.com/fachateaubriand
www.linkedin.com/company/fundação-assis-chateaubriand