Aluno de Samambaia conta como curso Jovem Repórter mudou sua vida
Em entrevista, Gabriel Nathan fala sobre aprendizado com reportagem e fotografia e expectativas para futuro profissional
Em novembro e dezembro de 2015, 120 alunos matriculados em diferentes modalidades esportivas de quatro Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal viveram uma experiência bem diferente da que estão acostumados. Eles participaram do curso Jovem Repórter, ministrado pela equipe da Fundação Assis Chateaubriand em Ceilândia, Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião.
As aulas apresentaram técnicas de reportagem e fotografia com várias atividades práticas, além de uma visão geral do que é jornalismo, comunicação comunitária e a importância do protagonismo jovem em seu meio. A garotada ainda teve a oportunidade de conhecer o dia a dia dos profissionais de comunicação dos Diários Associados no Correio Braziliense, TV Brasília e Clube FM. Depois de tudo isso, encarou o desafio de produzir uma reportagem e fotos para o jornal impresso do curso, a ser distribuído nas comunidades.
Um dos destaques do Jovem Repórter 2015 foi Gabriel Nathan Gomes, 14 anos, aluno de natação no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia. Em entrevista à Fundação, ele conta um pouco do que viveu e o que mudou em seu olhar. Confira:
Por que você decidiu fazer o curso?
Inicialmente, eu queria escrever melhor e aprender mais sobre o ofício do jornalista. É uma área que eu sempre tive interesse, queria conhecer melhor como é feita a notícia.
O que mudou no olhar após as aulas?
Foi muito bom participar desse curso. Para mim, esse curso foi muito bom e pretendo seguir carreira. Depois dele, eu despertei um pouco mais o interesse pelo jornalismo. Agora é uma opção de faculdade. A gente aprende tudo sobre a notícia, a acompanhar melhor as coisas do cotidiano. Passei a ver mais jornais porque agora sei como é feito aquilo ali. Você saber o que é feito para obter aquela notícia é incrível.
Como foi o desafio de entrevistar e fotografar pessoas para o jornal Jovem Repórter?
Foi bem interessante a oportunidade de dizer que sou um jovem repórter e gostaria de fazer uma entrevista com alguém. É incrível você ouvir uma opinião nova, conhecer melhor a visão de outras pessoas sobre aquele assunto. É algo muito bom.
Como foi a experiência de produzir uma matéria sobre o uso das tecnologias para a educação junto com seu colega de curso?
Primeiro, a gente teve que pesquisar um pouco sobre o assunto na nossa própria escola. Também pesquisamos na internet e vimos que tem muitas pessoas que são contra. O principal que percebemos é que nem todo mundo é aberto para ver a tecnologia na educação. Você tem que pensar que pode ser possível usar a tecnologia para o bem da educação. Mas, se a gente pesquisar melhor e ouvir a opinião de professores e profissionais da área, a gente pode perceber que é possível sim adaptar as tecnologias e isso é muito importante. Os jovens de hoje em dia já nascem conectados. Então a gente tem que trabalhar com o que a gente tem. Se tem jovens conectados, tem que aproveitar aquilo para a sala de aula.
Como é a expectativa de ver o resultado desse trabalho impresso em um jornal?
Vai ser uma gratificação muito grande receber o jornal e ver que a minha reportagem foi publicada, ver que fiz meu trabalho como jovem repórter. Ali está o resultado de tudo o que pesquisei, todos que entrevistei. Todo o trabalho que tive estará ali no jornal e vou poder mostrar para outras pessoas tudo isso.
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