INVESTIMENTO SOCIAL

Fundação Assis Chateaubriand atua em rede para fortalecer terceiro setor

Potencial para evolução do investimento social privado no DF é enorme, avalia a superintendente executiva Mariana Borges


Camila de Magalhães -

Publicação: 08/04/2015 11:46 | Atualização: 29/04/2015 15:09

Juntos pela mudança: investidores sociais se reúnem em fórum no DF (Crédito: Kelly Valente/Sabin) (Kelly Valente/Sabin)
Juntos pela mudança: investidores sociais se reúnem em fórum no DF (Crédito: Kelly Valente/Sabin)
 

Já é unanimidade entre os especialistas que uma sociedade civil forte e organizada é imprescindível para um país democrático. No Sudeste brasileiro, onde se concentra a maior parte das organizações da sociedade civil (44% das 290.692 fundações e associações sem fins lucrativos registradas pelo IBGE em 2010), o terceiro setor é bem reconhecido pela busca por melhorias das condições de vida da população. Essa visibilidade se dá em função do maior investimento em profissionalização e articulação com os setores público e privado na região.

No Distrito Federal, os esforços pelo aprimoramento e reconhecimento do terceiro setor já começaram. E a Fundação Assis Chateaubriand (FAC) faz parte dessa rede, com o apoio a iniciativas do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e participação em grupos representativos.

A superintendente executiva da FAC, Mariana Borges, foi eleita para os cargos de vice-presidente da Federação das Fundações Privadas do Distrito Federal (FunpDF) e secretária executiva adjunta do Núcleo ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade no DF, além de membro do Fórum de Investidores Sociais de Brasília.

 

União de esforços

Para Mariana Borges, a mobilização das organizações é fundamental. “Brasília precisa se fortalecer. Há um potencial enorme para a evolução do investimento social privado. Vamos unir esforços pela qualificação, troca de experiências, fortalecimento do setor e fomento de novas iniciativas em prol de mudanças sociais e desenvolvimento local”, ressalta a superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand.

A primeira reunião do Fórum de Investidores Sociais de Brasília, organizada pelo Instituto Sabin e pelo Grupo de Fundações, Institutos e Empresas (Gife), foi realizada em 31 de março de 2015 e contou com a presença de representantes de 12 organizações no DF. Além da Fundação Assis Chateaubriand, participaram do encontro o Banco de Brasília (BRB), Banco do Brasil, Eletrobras, Eletrobras Eletronorte, Fundação Regional de Assistência Oftalmológica, Fundação Banco do Brasil, Instituto Bancorbrás, Instituto Cooperforte, Instituto Caixa Seguradora, Instituto C&A, Instituto Sabin e Instituto Santa Maria de Ensino e Pesquisa. As discussões vão continuar nos próximos encontros.

 

O cenário no DF

De 2006 para 2010, houve um aumento de 17,1% no número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Distrito Federal. Em 2010, eram 4.371 entidades, segundo dados do IBGE. Desse total, cerca de 40% realizam projetos voltados para o desenvolvimento social. A área de cultura e recreação é a que conta com maior número de unidades locais dessas entidades: 441. Em segundo lugar, vem a área de desenvolvimento e defesa de direitos (413), seguida de educação e pesquisa (398), assistência social (388) e saúde (76).

 (Arte: Marcos Sousa/FAC)

 

A Fundação

Instituída em fevereiro de 1989, a Fundação Assis Chateaubriand (FAC) é uma fundação empresarial sem fins lucrativos que atua nas áreas de cultura, educação, esporte, saúde e turismo. Seus programas, projetos e ações oferecem oportunidades que utilizam o poder do conhecimento para contribuir com o desenvolvimento humano e social de comunidades localizadas prioritariamente nas regiões onde os Diários Associados estão presentes. Por acreditar que uma sociedade melhor é feita com a participação de todos, a FAC trabalha em parceria com organizações públicas, privadas e do terceiro setor. Saiba mais.

 

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